sábado, 27 de novembro de 2010

A MISSÃO DO MÉDIUM

 

 

 

 

 

 

A missão do médium

O médium tem como uma de suas missões na vida ser um instrumento nas mãos dos guias e Orixás. Ele deve ter e seguir, em sua vida, os conceitos de caridade, amor e fé, praticados dentro da Umbanda.
Para muitos é dado a entender que o médium sofre.
Ser médium na concepção maior, não é dor e sim provação. Pode-se dizer que a vida de quem é médium 24 horas por dia, 7 dias na semana, realmente não é fácil, mas não chega a ser castigo, como algumas pessoas entendem, e sim, como se pode dar em benefício do próximo, encarnado ou desencarnado.
Mas, existem médiuns que sofrem muito, realmente sofrem muito: por sua própria culpa, porque acham que os guias devem-lhes dar de tudo, ou se envaidecem, ou agem de maneira errada e leviana em suas vidas, ou não levam a sério a vida espiritual, ou por ignorância sentem vergonha da forma como se dá a incorporação e não permite que ela aconteça naturalmente.
Existem aqueles médiuns que são como "pára-raios" das forças negativas, basta estar uma pessoa muito carregada no terreiro ou passar por perto de alguém que esteja com alguma demanda ou obsessor para começar a passar mal. Mas esses, com o tempo, vão aprendendo a se controlar com a ajuda dos Guias e acabam resolvendo o problema.
O médium deve tangir sua vida como um mensageiro de Deus, dos Orixás e Guias. Ter um comportamento moral e profissional dígnos, ser honesto e íntegro em suas atitudes. Nos dias de hoje, é difícil ser tudo isso, mas vale a pena e pode ser feito.
As pessoas que são médiuns devem levar sempre a sério suas missões e ter muito amor e dar valor ao que fazem, ter sempre boa vontade nos trabalhos de seu terreiro e na vida do dia a dia.
O médium deve tomar, sempre que necessário, os banhos de descarrego adequados e solicitados para o seu próprio bem-estar, estar pontualmente no terreiro com sua roupa sempre limpa, conversar sempre com o Guia espiritual do terreiro quando estiver com alguma dúvida, problema espiritual ou material.
"Deve deixar, na medida do possível, seus problemas materias sempre do lado de fora do terreiro", ou seja, tentar entrar no terreiro com a cabeça mais arejada e limpa, fazendo com que haja uma divisão entre o material e o espiritual, embora eu saiba que deixar os problemas lá fora seja difícil, mas não é impossível.
O médium deve estar sempre atento aos seus direitos e deveres para com o trabalho mediúnico e para com o templo.


Fonte:
Umbanda, uma religião e suas raizes
http://www.umbanda.etc.br/

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

MÉDIUNS DE SUSTENTAÇÃO

 

 

 

MÉDIUNS DE SUSTENTAÇÃO

ALGUNS REQUISITOS IMPORTANTES:

RESPONSABILIDADE
Tanto quanto o médium de incorporação, médium cambono de sustentação precisa conhecer a mediunidade e tudo o que diz respeito ao trabalho com a espiritualidade e as energias humanas, a fi m de poder auxiliar eficientemente o dirigente do trabalho e os seus colegas médiuns ou não. Como é o responsável pela manutenção do padrão vibratório durante o trabalho, o médium cambono de sustentação deve ter grande firmeza de pensamento e sentimento, a fim de evitar desequilíbrios emocionais e espirituais que poderiam pôr a perder a segurança do trabalho e dos outros trabalhadores.
Como trabalha principalmente com energias – que movimenta com os seus pensamentos e sentimentos, o cambono médium de sustentação deve ter um padrão vibratório médio elevado, a fim de poder se manter equilibrado em qualquer situação e poder ajudar o grupo quando necessário.

COMPROMISSO COM A CASA,O GRUPO, OS GUIAS ESPIRITUAIS E OS ASSISTIDOS

O cambono, médium de sustentação deve lembrar-se de que, mesmo não tomando parte direta nas assistências, tem alguns compromissos a serem observados:

• Com a casa que trabalha:
Conhecendo e observando os regulamentos internos a fim de segui-los. Explicá-los, quando necessário, e fazê-los cumprir, se for o caso; dando o exemplo na disciplina e na ordem dentro da casa; colaborando, sempre que possível, com as iniciativas e campanhas da instituição.

• Com o grupo de trabalhadores em que atua:
Evitando faltar às reuniões sem motivos justos, ou faltar sem avisar o dirigente ou o seu coordenador; procurando ser sempre pontual nos trabalhos e atividades relativas; procurando colaborar com a ordem e o bom andamento do trabalho.

• Com os Guias Espirituais:
Lembrando que eles contam também com os médiuns cambonos de sustentação para atuar no ambiente e nas energias necessárias aos trabalhos a serem realizados, e que, se há faltas, são obrigados a “improvisar” para cobrir a ausência. Os Guias Espirituais devem ser atendidos com presteza e respeito.

• Com os assistidos:
Encarnados e desencarnados, que contam receber ajuda na Casa e não devem ser prejudicados pelo não comparecimento de trabalhadores. Todos deverão ser recebidos e tratados com esmero, dedicação, respeito e educação.

AUSÊNCIA DE PRECONCEITO
O cambono, médium de sustentação não pode ter qualquer tipo de preconceito, seja com os assistidos encarnados ou desencarnados, seja com os dirigentes, mentores, etc. Ele não está ali para julgar ou criticar os casos que tem a oportunidade de observar, mas para colaborar para que sejam solucionados da melhor forma, de acordo com a sabedoria e a justiça de Deus.

O cambono, médium de sustentação nunca deve relatar ou comentar, dentro ou fora da casa, as informações que ouve, os problemas dos quais fica sabendo e os casos que vê nos trabalhos de que participa.

A discrição deve ser sempre observada, não só por respeito aos assistidos envolvidos, encarnados e desencarnados,como também por segurança, para que entidades envolvidas nos casos atendidos não venham a se ligar a trabalhadores, provocando desequilíbrios.

Os comentários só devem acontecer esporadicamente, de forma impessoal, como meio de se esclarecer dúvidas e transmitir novas informações a todos os trabalhadores, e somente no âmbito do grupo, ao final dos trabalhos.

COERÊNCIA:
Tanto quanto o médium de incorporação, o cambono, médium de sustentação deve manter conduta sadia e elevada, dentro e fora da casa em que trabalha, para que não seja alvo da cobrança de entidades desequilibradas, no intuito de nos desmascarar em nossas atitudes e pensamentos.
Como vemos , as responsabilidades dos cambonos, médiuns de sustentação são as mesmas que a dos médiuns ostensivos, e exigem deles o mesmo esforço, a mesma dedicação e a mesma responsabilidade.

CONCLUSÃO
Como vimos, não é tão fácil ser um cambono. Para ser um, é preciso aprender tudo sobre os Orixás, os Guias Espirituais, a Umbanda, o Templo e, principalmente, sobre a conduta que deve adotar para, depois, se for o caso, ser um bom médium de incorporação e alcançar a evolução espiritual até o Pai Maior.

Por Pai Juruá - Trechos retirados do livro:
O ABC do Servidor Umbandista - no prelo
Publicado no Jornal de Umbanda Carismática – JUCA edição XXIV

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

15 DE NOVEMBRO DE 2010 - 102 ANOS DA UMBANDA !



"A Umbanda respeita todas as religiões, pois constituem os diversos caminhos de evolução espiritual que conduzem a Deus."

"A Umbanda não vê cor, não vê raça, não vê status social ..."

"Amai-vos uns aos outros é o
lema principal da Umbanda, manifestado que é, na prática da caridade,
tanto na palavra como na ação ! "

"O verdadeiro conhecimento da Umbanda, nos leva ao crescimento e amadurecimento espiritual."

SARAVÁ UMBANDA em mais um aniversário no dia 15 de Novembro de 2010 !
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Babalorixá Jorge Luiz Amaral
T.U. São Cosme e São Damião

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

SABEDORIA DO SILÊNCIO

 

 

 

 

SABEDORIA DO SILÊNCIO

Fale simplesmente quando for necessário. Pense no que vai dizer antes de abrir a boca. Seja breve e preciso, já que cada vez que deixa sair a palavra pela boca, deixa sair, ao mesmo tempo, parte da sua vitalidade. Desenvolva a arte de falar sem perder a energia.

Nunca faça promessas que não possa cumprir. Não se queixe e não utilize em seu vocabulário palavras que projetem imagens negativas, porque isto produzirá ao teu redor tudo o que criou com suas palavras carregadas de Chi (energia criadora).

Se não tem nada de bom, verdadeiro e útil a dizer, é melhor se calar e não dizer nada.

Aprenda a ser como um espelho; observe e reflita a energia.

Se você se identifica com o fracasso, terá fracasso. Se você se identifica com o êxito, terá êxito. Assim podemos observar que as circunstâncias que vivemos são, simplesmente, manifestações externas do conteúdo de nossa conversa interna.

Não se dê muita importância. Seja humilde, porque quanto mais se mostrar superior, inteligente e prepotente, mais se tornará prisioneiro de sua própria imagem, e viverá num mundo de tensões e ilusões.

Seja discreto, preserve a sua vida íntima. Desta maneira você se libera da opinião dos outros e terá uma vida tranquila e benevolente.

Ajude os outros perceberem suas qualidades, suas virtudes e a brilhar.

Não entre em competição com os demais; torne-se como a terra que nos nutre, que nos dá o necessário. O espírito competitivo faz com que o ego cresça, nos separa e cria conflitos, inevitavelmente.

Tenha confiança em si mesmo, preserve sua paz interna evitando entrar em provocações e nas trapaças dos outros.

Não se comprometa facilmente. Se agir de maneira precipitada, sem ter consciência profunda da situação, vai acabar criando complicações.
Tome um momento de silêncio interno para considerar tudo que se apresenta a ti, e só então tome uma decisão. Assim desenvolverás a confiança em ti mesmo e a sabedoria.

Se realmente há algo que não sabe, ou não tenha a resposta a uma pergunta que tenham feito, aceite o fato.

O fato de não saber é muito incômodo para o ego porque ele gosta de saber tudo, sempre ter razão e sempre dar sua opinião muito pessoal.

Evite o hábito de julgar e criticar as pessoas. Cada vez que você julga alguém, a única coisa que faz é expressar sua opinião, e isso é uma perda de energia, é puro barulho.

Julgar, é uma maneira de esconder suas próprias fraquezas.O sábio a tudo tolera, sem dizer uma palavra.

Recorde que tudo que te incomoda nos outros é uma projeção de tudo que não venceu em si mesmo.Deixe que cada um resolva seus problemas e concentre sua energia em sua própria vida.

Ocupe-se de si mesmo, não se defenda. Quando você tenta se defender, na realidade está dando demasiada importância às palavras dos outros, dando mais força à agressão deles.

Pratique a arte do não falar. Tome um dia da semana para abster-se de falar. Ou, pelo menos, algumas horas no dia, segundo permitir a sua organização pessoal.

Graças a essa força, atrairá para si tudo que necessita para sua própria realização e completa liberação.

Porém, tem que ter cuidado para que o ego não se infiltre. O poder permanece quando o ego se mantém tranquilo e em silêncio.

Se teu ego se impõe e abusa desse poder, o mesmo poder se converterá em um veneno, e todo seu ser se envenenará rapidamente.

Respeite a vida dos demais e de tudo que existe no mundo.

Não force, manipule ou controle o próximo.

Converta-se em seu próprio Mestre e deixe os demais serem o que são, ou o que têm a capacidade de ser.

Dizendo em outras palavras, viva seguindo a vida sagrada do TAO.

(Texto Taoísta)

São necessários apenas dois anos para que o ser humano aprenda a falar
e toda uma vida para que ele aprenda a ficar em silêncio .

(Florian Bernard). Umbanda Online

O VALOR DA CARIDADE

 

 

 

 

O VALOR DA CARIDADE

Que valor devemos dar a caridade?

“O encanto de um homem é a sua caridade” (Provérbios 19:22).Toda forma de caridade é bem vinda. A caridade ajuda o ser humano a enxergar mais cuidadosamente seus semelhantes, e a deslocar um pouco o foco exclusivo dos seus interesses para interesses mais coletivos.

Quando a sociedade humana evoluir da competitividade para o cooperativismo, ela subirá um degrau na escala dos mundos. O interesse coletivo deve sempre sobressair perante o interesse individual.
A caridade nos torna partífices e coadjuvantes da humanidade como um todo. Além disso, há um ensinamento com base numa lei natural que afirma que “Tudo aquilo que damos ao outro, retorna invariavelmente para nós.

Quanto mais damos amor, mais amor retorna para nós; quanto mais nos doamos ao outro, mais outros se doarão para nós; quanto mais vibramos o bem para o mundo, mais receberemos vibrações de bem”.

A caridade tem a capacidade de aumentar de tamanho na medida em que nós a dividimos. O conhecimento, que também é uma forma de caridade, também funciona assim. Quanto mais conhecimento transmitimos, mais ele aumenta.

O amor também é assim:
quanto mais amor irradiamos, mais ele aumenta.

O superior nunca se perde quando é dividido; o inferior, como os bens materiais, sempre que são passados a outrem, alguem os perde.

Imagine que você tem 10 pães e deu 5, só lhe restarão 5 pães. Mas se você tem amor e o irradia para os outros, mais amor brilha em você.

Tal como o amor, a caridade, e benevolência, a tolerância, a compaixão, as virtudes, quanto mais nós as transmitidos, mais elas aumentam dentro de nós. Visualize o amor como a chama de uma vela.

Quando a chama da vela acende outras velas, seu brilho não se perde. Mas a chama do amor se intensifica quando o amor é passado.
Se pudéssemos entrever a aura de uma pessoa que dá amor, ao observar seu brilho, veríamos que seu amor aumenta quando ele é transferido.

Escolha sempre dar daquilo que, quando concedido, aumenta de tamanho e de intensidade.

Que pensar de pessoas que ficam anos e anos prestando caridade à sua comunidade e continuam com suas vidas travadas e sem boas condições financeiras?

Em primeiro lugar, ninguém deve realizar trabalhos humanitários esperando receber algo em troca. Quando nossa intenção é pessoal, nosso mérito é extremamente reduzido.

Uma pessoa que ajuda o outro para cumprir uma obrigação ditada num preceito religioso, ou para ser admirada pelos outros, ou para fugir do “inferno”, ou mesmo com o único propósito de dissolver seu karma, a caridade não tem o mesmo valor.

O contexto favorável ou desfavorável de vida depende de nosso karma passado e dos desafios que devemos enfrentar dentro do nosso plano de vida.

Quando uma pessoa passa anos e anos dedicando-se ao trabalho da dádiva em sua comunidade, ela pode estar precisando reparar erros de vidas passadas até compensar o mal que tenha realizado. Sua recompensa será a tranqüilidade em sua vida interior.
Mas no caso dela não se importar consigo mesma e manter uma fé inquebrantável na prática da doação e superar as provações da vida, sua recompensa virá logo.
Porém, aquele que faz esperando essa recompensa não a receberá; aquele que faz sem qualquer expectativa pessoal e sem desejos, será o senhor de sua existência e tudo terá. Nosso ego desejante nunca se sacia completamente; se Deus o concede algo, ele não estará satisfeito e amanhã ele vai querer mais e mais. Diz Jesus:
-“Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.” (João 4: 13-14). Quem tudo deseja, nada possuirá; quem nada deseja, tudo conquistará.

Essa é uma lei atemporal que sempre se concretiza na vida humana.

É preciso compreender que as condições precárias vividas por pessoas que fazem caridade são, na maioria das vezes, um teste de fé daqueles que realizam boas ações.

Somente aqueles que praticam a caridade esperando algo em troca é que não são bem sucedidos nessa empreitada.

“O ódio desperta rixas, a caridade, porém, supre todas as faltas” (pr 10:12)

(Hugo Lapa) Umbanda Online

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

ORIENTAÇÕES MEDIÚNICAS DENTRO DA UMBANDA



 
São várias as qualidades que sustentam o médium em sua caminhada mediúnica. Mas uma das mais importantes é a forma como o médium a conduz, a exerce dentro do terreiro e em sua vida de modo geral. Um exemplo que podemos dar é a "educação mediúnica", que exige dedicação, responsabilidade, comprometimento, estudo e paciência (tempo de desenvolvimento, que varia de médium para médium). O desenvolvimento mediúnico não acontece de um dia para outro, de uma hora para outra, por isso a educação mediúnica se faz necessária para que o médium possa se conhecer, conhecer a sua mediunidade, a forma de relacionamento e chegada de seus guias, a irradiação de seus Orixás na vinda de seus falangeiros, as diferenciações posteriormente. Deve sempre procurar saber os porquês de cada obrigação, oferenda trabalho etc. Buscando o entendimento da relação entre sua mediunidade e esses fundamentos, e não ficar alheio ao que será feito com ele.
Ter boa vontade no que faz, constitui a base do convívio entre os médiuns dentro do terreiro. Estar sempre de coração aberto a suas entidades e para o trabalho mediúnico dentro da Umbanda. O médium que vai para uma sessão de má-vontade, inseguro, arrogante, prepotente, de mal-humor, só faz mal a si e prejudica a corrente mediúnica, atraindo kiumbas e obsessores para perto dele, afastando seus guias, contribuindo apenas para a quebra dessa corrente. Se o médium não está bem para o exercício mediúnico, está fraco ou "carregado", este deve permanecer na assistência e buscar ajuda na força dos guias da casa para re-equilibrá-lo. Isso não denota fraqueza do médium ou de seus guias, mas sim responsabilidade e reconhecimento de suas limitações, na escalada de seus desenvolvimento. Sabendo a hora de ajudar, e a hora de ser ajudado, pois ser médium não quer dizer que se é um "super-homem".
Assim, cada um deve reconhecer suas limitações dentro de seu desenvolvimento. O médium vaidoso comporta-se como dono da verdade. Recusa-se, sistematicamente, a ouvir críticas, advertências e conselhos. Acha que tudo pode e que tudo sabe, não ouvindo o que os guias dos mais velhos e do dirigente da casa tem a dizer. É um médium que, mais cedo ou mais tarde, atrairá para si, os kiumbas e obsessores que se alimentam de pensamentos negativos, arrogantes e vaidosos e, se o médium não muda a sua postura e o seu mental, afastará seus guias, e, conseqüentemente, acabara saindo da corrente do terreiro por causar prejuízo e confusão, ou será convidado a se retirar. O médium deve ter em mente que casa entidade que ele recebe têm sua própria personalidade. Assim, características diferentes dele sempre irão existir, ele não deve se retrair ou se prender por isso, mas deixar que a entrega seja total, pois a entidade responsável, saberá até onde pode ir dentro de suas características, sem, contudo, colocar o médium em ridículo. Dá mesma forma, o médium não deve se fazer pela entidade, não deve deixar o animismo interior se fazer por ele. Se não está sentindo nada, não deve fazer um teatro e se colocar como a entidade, muito menos, achar que arrepios, falar mal das pessoas, das coisas alheias é um prazer tão sutil e sedutor - algo parecido com whisky, gin ou cocaína - que uma pessoa de saúde moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia.
A palavra é instrumento valioso para o intercâmbio entre os homens. Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente. Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para construir esperanças, balsamizar dores e traçar rotas seguras. Fala-se muito por falar, para "matar tempo". A palavra, não poucas vezes, converte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta.
Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e resolvem dificuldades. Falando, espíritos missionários reformularam os alicerces do pensamento humano. Guerras e planos de paz sofrem a poderosa influência da palavra. Há quem pronuncie palavras doces, com lábios encharcados pelo fel. Há aqueles que falam meigamente, cheios de ira e ódio. São enfermos em demorado processo de reajuste. Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas.
Pense nisso! Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas. Evitemos a censura.
A maledicência começa na palavra do reproche inoportuno. Se desejarmos educar, reparar erros, não os abordemos estando o responsável ausente.
Toda a palavra torpe, como qualquer censura contumaz, faz-se hábito negativo que culmina por envilecer o caráter de quem com isso se compraz.
Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as luzes da misericórdia divina. Porque, de acordo com o Evangelho de Lucas, "a boca fala do que está cheio o coração". 
Pense, Reflita, Medite...
Blog - Espiritualizando com a Umbanda.

sábado, 2 de outubro de 2010

A LIÇÃO DO BAMBU CHINÊS

A lição do bambu chinês



Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, Mas, uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.
 
Um escritor americano escreveu:
"Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês": você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento,e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.

Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava...
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos,de nossos sonhos... especialmente no nosso trabalho, (que é sempre um grande projeto em nossas vidas).

É que devemos lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.

Tenha sempre dois hábitos:
Persistência e Paciência, pois você merece alcançar todos os sonhos!!!
É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.
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terça-feira, 21 de setembro de 2010

NÃO ENTRE EM SINTONIA COM O INIMIGO

 

 

 

NÃO ENTRE EM SINTONIA COM O INIMIGO

É pelo eletromagnetismo mental que os Espíritos se manifestam, em
todos os sentidos.

Através do corpo perispiritual, por meio de uma glândula catalisadora,
transmitimos deste nosso plano nossas mensagens, que consistem na advertência óbvia e clara de que a presença dos espíritos invisíveis é muito mais forte do que vocês possam imaginar. Muitos desses Espíritos invisíveis não estão nada preocupados com vocês encarnados. Penetram em seus campos bioenergéticos por meio das ondas mentais, influenciando o psiquismo contrariamente à evolução.

Mas isso só acontece porque vocês, humanos, catalisadores de energia negativa, não entendem que esse processo só se instala na cabeça dos fracos. Existe uma lei clara e objetiva em vários aspectos, que se manifesta em várias línguas e várias palavras já foram ditas. Somente dentro dessa lei, clara e objetiva, poderemos evoluir. Se atravessamos determinadas situações e entramos em baixa sintonia, é porque procuramos essa vibração em nós, vivenciando o medo e a inveja

E eu lhes pergunto:

Até quando, encarnados?

Estão aí as religiões, para que vocês despertem em si o divino e para que os catalisadores de energias negativas possam gerar a luz da evolução, a luz que os projetarão para planetas superiores, onde seus espíritos se manifestarão sem a prisão da carne, sem devaneios, e terão definitivamente uma consciência imortal. Não mais entrarão em sintonia com espíritos que ainda estão em fase de discussão
(possessão), nem os culparão por isso, porque a culpa está em suas fraquezas, em seus resgates.

Por isso, de uma vez por todas, parem de entrar em sintonia com vocês mesmos, porque essa sintonia negativa os levará a uma atração em que espíritos vingativos, perversos até, estão aí pedindo que vocês se recuperem através da dor, se regenerem de todos os erros praticados em outras vidas. E não adianta culpar os espíritos, pois vocês também estão fora de lei, por isso entram em sintonia com eles.

Procurai na Lei de Umbanda, na Lei da Caridade, no Evangelho e na expressão de suas Entidades a sabedoria, para que vocês possam estar o tempo todo em sintonia com as forças cósmicas dos nossos Orixás, no perpétuo e infinito Deus em nós.

Saravá, Irmãos!

Por Pedro Miguel

Mensagem recebida por meio de psicofonia em 19 de novembro de 2007,
pelo médium Marques Rebelo

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

FUNDAMENTOS DE CANTAR, PALMAS E ATABAQUES NA UMBANDA

 

 

 

 

FUNDAMENTOS DE CANTAR, PALMAS E ATABAQUES NA UMBANDA

Para tentar explicar como se dá a comunicação entre os planos espiritual e material, grosseiramente, podemos imaginar essa comunicação através de freqüências.

O rádio, a TV, o celular são exemplos. Estes aparelhos emitem freqüências de um ponto, o transmissor, até outro ponto, o receptor. As freqüências não se cruzam porque uma é mais forte do que a outra. O receptor recebe apenas a freqüência na qual está programado.

Analogamente, se imaginarmos que nossos pensamentos são como freqüências e as vibrações emitidas pelos espíritos também são freqüências, podemos dizer que são essas freqüências que ligam espíritos e matéria, onde conseguimos nos conectar com os espíritos de acordo com nossos pensamentos e atitudes, logo, pensamentos baixos atraem espíritos de camadas mais inferiores do plano espiritual, e pensamentos mais elevados, atraem espíritos mais elevados.

Quando nos dirigimos ao terreiro, dependendo de como foi nosso dia, nossa semana, nós estamos vibrando numa freqüência tal que pode interferir nos trabalhos, ajudando ou atrapalhando. Um dia vivido em torno de brigas e discussões, alimentação pesada, pensamentos voltados para o ódio, má conduta, etc, deixam a freqüência muito baixa, atraindo espíritos que vibram numa esfera mais baixa, e isso faz com que o trabalho seja prejudicado. Um dia bem vivido, trabalhado e participativo nas coisas particulares, uma boa alimentação, bons pensamentos, preparação mental para a gira, faz com que nossa freqüência fique mais elevada, atraindo espíritos de esferas mais elevadas.

Para que os trabalhos não sofram variações excessivas de freqüências, para que se evitem a atração de espíritos de esferas inferiores e para o bom andamento da gira, é usado um artifício que acelera o processo para que todos, ou pelo menos a maioria, se concentrem no trabalho e eliminem pensamentos mais baixos, que é de cantar e bater palmas.

Como funciona?

Ao final de um espetáculo, um show, um discurso, normalmente as pessoas batem palmas para demonstrar àquele que se apresentou o agradecimento, por compartilhar aqueles minutos de entretenimento ou aprendizado. Se as palmas se estenderem por vários segundos, aos poucos elas vão entrando num ritmo e muito rapidamente todas as pessoas batem palmas no mesmo ritmo e, junto com essa sonorização, algo começa a acontecer: as pessoas começam a se sentir mais alegres, com vontade de rir, ou seja, as pessoas ali envolvidas começam a vibrar numa mesma freqüência, e inconscientemente, todas estão fazendo as mesmas coisas que as outras pessoas estão fazendo.

Já com o canto, logo de início, todos começam a cantar juntos, e isso faz com que a vibração das pessoas se equalize mais rapidamente.

Quanto mais cantamos, mais batemos palmas, mais rapidamente elevamos o nível de freqüência das pessoas, fazendo com que, momentaneamente, os problemas, a baixa auto-estima, as preocupações, sejam esquecidos, pois todos começam a prestar atenção no trabalho que está sendo realizado e isso ainda ajuda a absorver as informações que estão sendo passadas.

Com a freqüência estabilizada, os espíritos conseguem se aproximar mais facilmente de nós, permitindo assim que o trabalho transcorra com mais facilidade e de acordo com o pretendido pelos planos espiritual e material.

Para acelerar mais ainda o processo, usa-se o atabaque, pois o som emitido pelo atabaque ajuda a igualar o ritmo cardíaco de todas as pessoas no terreiro, fazendo com que, por exemplo, para quem chega muito afobado, o ritmo cardíaco é normalizado, diminuindo a afobação, ou para quem chega muito para baixo, com o aumento do ritmo cardíaco, ajuda na elevação da auto-estima. Com base nisso, por estarmos cantando e batendo palmas, além de estarmos mudando nossa freqüência, também estamos praticando caridade, por já estar ajudando outras pessoas.

Com todos participando, batendo palmas e cantando, o clima do terreiro já fica muito melhor, pois todos estão ajudando, focados num mesmo objetivo.

No plano espiritual, os guias preparados para o trabalho, aguardam nossa vibração equilibrar-se com a vibração deles, e assim que nossas freqüências começam a se igualar, eles se aproximam e iniciam o processo de incorporação.

Quando começamos a cantar os pontos dos guias que trabalharão na gira, estamos dizendo para os guias que já estamos prontos e podemos começar a incorporar.

Normalmente, no processo de incorporação, os guias cantam, muitas vezes para si, para que seja mais fácil ainda, e no caso de um guia estar trabalhando no desenvolvimento de um cambono, o guia canta para o cambono ouvir o ponto e elevar sua freqüência para facilitar a incorporação.

Cantamos pontos para ajudar a desincorporação, facilitando assim a “subida” dos guias que levam com eles todo e qualquer tipo de fluído ou influência que possa atrapalhar o médium.

Os pontos cantados trazem mais energia do que podemos imaginar. Quando feitos pelos guias, são conhecidos como “pontos de raiz” e as palavras não podem ser mudadas, pois toda a mironga feita pelo guia está nas disposições das palavras. Quando feita pelo homem, as palavras podem ser mudadas e adaptadas para que fiquem bem arranjadas.

Se prestarmos atenção, alguns pontos parecem não fazer sentido, mas quando cantados, no ritmo certo, acabamos fazendo as mirongas que estão escondidas nos pontos. É por isso que alguns pontos possuem palavras conjugadas de maneira errada ou em tom bem caipira, pois essas palavras foram inseridas nos pontos propositalmente, para poder servir como “palavras mágicas” a serem proferidas por todos, ou seja, os sons que essas palavras produzem é que produzem os efeitos requeridos.

Alguns pontos, quando entoados, podem afastar diversos males, como espíritos obsessores ou pessoas que tentam derrubar o terreiro.

Há pontos de saudação, para defumação, para firmeza, para afastar quiumbas, para descarrego, para despedida, para provocação, para cruzamento de linhas, para cruzamento de falanges, etc. Cada um deve ser cantado de acordo com sua finalidade para o bom andamento do trabalho.

Alguns pontos devem ser evitados cantar tanto dentro do terreiro quanto em nossas casas, pois eles podem atrair maus espíritos. Pontos que falam muito de cemitério, morte, ou qualquer tipo de bestialidade devem ser evitados.

Os atabaques não são simplesmente caixas de madeira com um couro para se batucar, eles são preparados e energizados para o trabalho logo que são trazidos para o terreiro.

Ao ser entregue no terreiro, primeiro é trocado o couro que vem com o atabaque, para eliminar os fluídos de “comércio” que foram depositados sobre ele na loja que o comercializa; depois, são feitos os primeiros preparos de limpeza do atabaque; em seguida, o guia chefe da casa cruza o atabaque iniciando o processo de mironga que será depositada sobre o atabaque. São colocados patuás de acordo com o guia que será o “dono” do atabaque e são feitas rezas sobre ele para fortalecer a energização.

O ogan chefe, ou atabaqueiro chefe, pede forças e energia para o guia, dono do atabaque, para que sejam depositados os fluídos necessários no couro, e toca o atabaque pela primeira vez para que sejam abertas as forças que regerão o atabaque. Em seguida o atabaque é entregue ao ogan que tocará o atabaque nos trabalhos.

Normalmente em um terreiro, os atabaques são múltiplos de três, mas são os guias que definem o número correto a ser utilizado nos trabalhos. O maior dos atabaques é o Rum, destinado ao guia que rege a casa; o segundo, é o Rumpi, destinado ao segundo guia que rege a casa ou ao guia que rege a coroa do pai ou mãe-de-santo fundadores do terreiro; o terceiro, e o menor deles, é o Lé, muitas vezes destinado à Exu ou a um guia homenageado pela casa. As ordens dos donos de cada atabaque são definidas pelos guias que regem o terreiro, podendo eles alterar essa disposição.

O Rum é sempre tocado pelo ogan chefe e só poderá ser tocado por outro ogan
desde que o ogan chefe permita. Ele, o Rum, serve para dar os primeiros toques nos pontos, repicar e conduzir os trabalhos. O Rumpi é tocado pelo segundo ogan, dando o ritmo do toque e mantendo a harmonia. O Lé é tocado pelo ogan iniciante, que ainda está em processo de aprendizado, seguindo sempre os toques do Rumpi.

Se um ogan de outro terreiro visitar a casa, este deve pedir autorização ao guia chefe para poder tocar o atabaque, e deverá ter permissão do ogan chefe para tocar o atabaque, que lhe direcionará ao atabaque próprio para receber um convidado (normalmente não é permitido ao convidado tocar no Rum).

Em terreiros tradicionais e candomblés, o ogan chefe sempre é considerado o detentor do conhecimento sobre as giras, assumindo sempre sete anos a mais de experiência sobre o pai ou mãe-de-santo. Isso se deve ao fato de que o ogan conhece todos os preparos para as giras, e é quem conduz a energia de sustentação dos trabalhos.

Os guias normalmente indicam os futuros iniciantes ao ofício de ogan, mas cabe ao ogan chefe permitir a entrada e designar o atabaque para o iniciante.

Um ogan mal intencionado pode derrubar uma gira apenas tocando o atabaque, e muitas vezes, consegue derrubar todo o terreiro. Para que se evitem problemas, há pontos chamados de provocação, onde o ogan do terreiro tenta quebrar as forças do ogan mal intencionado entoando pontos de quebra de forças e demanda.

Cada ogan tem sua função nas giras, além de tocar os atabaques e facilitar a corrente de energias. Um dos ogans, sempre volta sua atenção ao que acontece dentro do congá, mantendo o trabalho em equilíbrio e de acordo com as orientações do guia chefe; outro ogan tem sua atenção voltada à assistência, onde fica atento sobre possíveis problemas ou olhares de pessoas mal intencionadas; o terceiro ogan presta atenção de uma maneira geral, auxiliando os outros ogans.

Alguns terreiros de candomblé não permitem que mulheres sejam ogans alegando, segundo Mattos “(…) que elas não poderiam usar os instrumentos sagrados
por ficarem de pajé (menstruadas)” (pg. 93). Ainda citando Mattos, “(…) porém, naumbanda, um indivíduo feminino tem totais condições de ser uma atabaqueira, sem problema algum. Se considerarmos que os Ogãs tem um poder divino, uma faculdade mediúnica musical, esta não vem com o gênero, e sim com o espírito e este por ter origem na essência divina, não tem sexo” (pg. 93).

Há outros instrumentos que são usados nos trabalhos para auxiliar os toques dos atabaques, como o agogo, chocalho, triângulo, pandeiro, berimbau, etc.

É importante que os filhos da corrente e a assistência participem das giras cantando e batendo palmas, pois sem essa união de forças dificultam o bom andamento do trabalho. Se não sabe o ponto, bata palmas, mas principalmente, preste atenção nos pontos, pois normalmente eles são curtos e repetitivos, fáceis de aprender. Para os pontos mais longos, que quase não se repetem, ou mesmo para aqueles pontos que são cantados em giras especiais, como de ciganos, marinheiros ou boiadeiros, os terreiros muitas vezes deixam disponíveis pastas com os pontos escritos, e em alguns casos, as pessoas se reúnem antes das giras para cantarem os pontos e aprenderem aqueles que não sabem.

Não é vergonha não saber os pontos, vergonha é não participar, não ajudar a cantar ou bater palmas, assim como achar que não tem voz boa pra cantar e por isso não cantar.

Cantar ajuda a todos, aos guias, aos médiuns, aos cambonos, a assistência, a afastar maus espíritos, más influências, miasmas no plano astral, energias negativas, e atrai sempre bons fluídos, boas energias e boas vibrações.

Newton Carlos Marcellino
fonte:Povo de Aruanda

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

domingo, 5 de setembro de 2010

MENSAGEM !



 Deus está constantemente nos enviando mensagens.
Elas estão sempre diante de nós, onde quer que estejamos
Mas passamos a maior parte de nossas vidas sem prestar atenção a elas
Porque são, quase sempre, muito sutis...
Podem estar presentes em uma música, uma frase, um livro ou na própria natureza
Ou até mesmo nestas palavras que você está lendo agora
Mas precisamos estar receptivos a elas, senão jamais as perceberemos
O caminho para a verdadeira felicidade
É aprender a viver em sintonia com Deus, o maior poder do Universo
Todos os nossos problemas, sofrimentos, tristezas, decepções
São conseqüências de estarmos distantes Dele
Vivemos nossas vidas tão preocupados em atingir nossos objetivos materiais
Que deixamos de estar em harmonia com o Grande Criador
Buscamos tanto a felicidade, e não percebemos que ela está bem ao nosso lado
Carregamos tantos fardos inúteis...mágoas, tristezas, medos, preocupações
Buscamos tantas ilusões efêmeras: Sucesso, posição social, títulos...
E nos admiramos quando nos sentimos vazios, deprimidos, sem rumo...
Você já parou para pensar em como a vida é uma dádiva de Deus?
E você, um ser único, por Ele criado para usufruir desta dádiva?
Portanto, viva intensamente, cada minuto, como se fosse seu ultimo
Não deseje nem faça o mal a quem quer que seja...
Faça da humildade tua grandeza, da serenidade tua força
Esqueça as ofensas e mágoas, perdoe...
Viva em Deus e torne-se inatingível
Nenhuma pessoa no mundo terá o poder de te magoar
Livre-se de todo o peso desnecessário: Torne-se leve como um pássaro e livre como o vento
Busque o seus sonhos, desenvolva seus talentos, não se preocupe com o que os outros pensam de você
Tenha Fé no poder da Divina Providência, e nada te faltará
Vibre em harmonia com o universo, cada segundo de sua vida,
E a felicidade que você sentirá, não a trocaria nem por todo o ouro do mundo
Bem, se você chegou até aqui, já deve ter percebido
Quem está falando com você, neste exato instante...
Esta é apenas mais uma das mensagens que chegam a você todos os dias...
Você é um elo na grande corrente humana e pode transmitir esta mensagem a todos que o cercam
Deixe que a Luz Divina preencha todo o seu ser
Deixe que ela flua através dos seus olhos, das suas palavras e dos seus atos
E você encontrará a verdadeira paz, a verdadeira felicidade!!!

do site:http://www.infinitum.xpg.com.br/videos/angelus.htm

terça-feira, 17 de agosto de 2010

NOSSA MEDIUNIDADE

 

 

 

NOSSA MEDIUNIDADE

A mediunidade de todos nós

Podemos nos referir à mediunidade como o canal que liga as criaturas vivas ao mundo dos espíritos.

Aprofundando um pouco mais, pensamos em mediunidade como oportunidade concedida ao espírito encarnado para melhor desempenhar sua experiência evolutiva na Terra.

Nesse sentido, a mediunidade é ferramenta das mais completas. Mas a pessoa só poderá se utilizar dela quando decidir se tornar um médium bem preparado.

A mediunidade cumpre sua função, enquanto se desenvolve, representando avanço significativo na evolução do ser através das reencarnações.

A mediunidade é uma faculdade humana.

Assim como temos memória e inteligência, temos mediunidade.

Todos nós estabelecemos contatos no dia-a-dia, na maioria das vezes, inconscientemente.

Crentes ou céticos usam constantemente dons naturais inerentes à condição humana para receber influência de espíritos.

É ilusão acreditar que só quem trabalha incorporando tem contato com espíritos.

Quando aprimorada, com doutrina, em uma casa honesta, a mediunidade vai significar acréscimo de compreensão e proteção para os pensamentos, alegria e força para o médium e para quem convive com ele. É, na verdade, a mais eficiente e rápida forma de desenvolvimento espiritual.

Todas as pessoas, independente de serem praticantes de alguma religião, são médiuns em maior ou menor grau.

No entanto, a pessoa poderá ser considerada um bom médium, conforme se tenha dedicado mais ou menos ao próprio desenvolvimento.

Digo isso, porque, sendo a mediunidade uma forma de ligação com o mundo dos espíritos, há muitas pessoas exercendo sua mediunidade dando espaço a espíritos obsessores.

Precisamos desmistificar algumas coisas a bem de gerar esclarecimento e confiança para que mais pessoas possam perceber a naturalidade que envolve um fenômeno mediúnico.

Encarando a mediunidade sem medo e com compreensão, é possível viver a maravilhosa e necessária integração com as entidades que nos protegem e assim facilitar a missão na terra de ambos, a nossa e a de nossos protetores.

Vejamos:

1). Ao nos referirmos à mediunidade, poderíamos começar por um termo desconhecido a muitas pessoas: psicofonia. Por que começar com este termo? Porque a maioria das pessoas relaciona diretamente mediunidade com incorporação, quando, na verdade, a incorporação é um dos muitos tipos de mediunidade. Muitas pessoas simplificam a mediunidade, traduzindo-a unicamente como um dom de comunicação entre o mundo físico e o espiritual. A psicofonia, por exemplo, é uma das mais comuns formas de incorporação. É a técnica de incorporação encontrada nas mesas de Kardecismo, onde o espírito comunicante utiliza-se apenas do aparelho fonador do médium para expressar seus pensamentos e dar suas mensagens. Veja que, esclarecendo o que é psicofonia, exemplificamos que uma das formas de mediunidade mais comuns sequer é conhecida pelo de seu nome – psicofonia – à maioria das pessoas. Assim mostro o quanto se desconhece a respeito de mediunidade. São muitos os tópicos relevantes que podemos abordar sobre o tema. Religião tem fundamento e é preciso que os médiuns se instruam.

2). O espírito do médium, nas incorporações, nunca sai do corpo para que a entidade incorpore. Se isso acontecesse, o médium morreria. Por meio de treinamento para estar em estado alterado de consciência, o médium permite que se acople, ao seu perispírito, o perispírito da entidade com quem irá trabalhar. Nesse momento, começa um processo de sintonia mútua. Com constante treinamento e doutrina, o médium vai elevando seu padrão vibratório, e o espírito vai baixando o seu, para que seja possível realizar o perfeito intercâmbio. Esse processo recebe o nome de desenvolvimento.

Durante um período de tempo que será maior ou menor, conforme a capacidade de entrega do médium e do exercício dedicado que fizer da humildade, este vai melhorando em sua capacidade de traduzir física e verbalmente o que a entidade vem trazer. Cada nova incorporação é oportunidade valiosa que o médium deve aproveitar para melhorar nesse sentido.

3). A mensagem do espírito sempre passa pelo pensamento do médium para somente depois ser verbalizada. Daí a importância da doutrinação do médium para que este possa traduzir, com clareza e verdade, as mensagens trazidas.

4).O médium, de forma consciente ou inconsciente, sempre saberá o que a entidade quer dizer. Isso é fundamental para que possa aprender com as comunicações.

5).Nos médiuns inconscientes, que são menos de 5%, o que é dito pelo espírito reverte-se como lição aprendida, mas o médium, quando desincorporar, não se lembrará do momento da verbalização da mensagem. Seria uma estagnação para o médium inconsciente, se ele fosse privado das lições que os outros recebem através de sua incorporação.

6). A mediunidade não se manifesta exclusivamente através da comunicação com espíritos desencarnados. Há mediunidade nos sonhos, por exemplo, nos quais recebemos informações. Não tenho nenhum receio em dizer que a mediunidade leva à ativação de dons psíquicos que, por várias razões, muitas pessoas ignoram. São dons ilimitados que ficam adormecidos durante toda a vida para a maioria das pessoas. Desenvolvendo a mediunidade de forma saudável e responsável, estaremos nos capacitando para acessá-los.

7. Conforme o que foi decidido pela pessoa antes de encarnar, a sua mediunidade de incorporação poderá não ser desenvolvida durante toda a vida. Mas, se for sua missão, caso se recuse a trabalhar, esta “explodirá”, causando transtornos na saúde, na vida sentimental e na vida profissional.

Entretanto devemos esclarecer que não é a mediunidade que causa estes transtornos e sim o comportamento emocional instável de cada um, que leva a captar vibrações nem sempre boas das pessoas com quem convive e dos ambientes que freqüenta. Como conseqüência, a pessoa se indispõe com a família e com colegas. É comum atrapalhar também a saúde, tendo em vista que normalmente assumirá um estado mental negativo.

Procurei, neste texto, mostrar aos médiuns que o que a vida lhes oportuniza não é apenas uma ocupação nova na semana ou uma distração a mais.

Um trabalho espiritual não é só mais um dia de sessão, no qual muitos às vezes até deixam de comparecer por motivos quaisquer: desânimo, uma festa, ou qualquer outra coisa.

Um trabalho espiritual é muito mais do que um lugar em que se pode pedir amor, prosperidade e saúde.

Um trabalho espiritual é compromisso e não é compromisso com o plano espiritual como muitos pensam, ou com os seus protetores. Estes já estão muito bem com a luz que adquiriram.

E também não é compromisso com o diretor da casa. É compromisso de cada um consigo mesmo, com o seu crescimento, com o seu desenvolvimento e com o desenvolvimento dos seus.

Por isso tudo, que fique claro que médiuns não estão prestando favor algum a ninguém além de si mesmos, quando levam com seriedade seu trabalho. E digo mais: sorte de quem tem uma casa para trabalhar que seja séria, responsável, honesta e que respeita seus médiuns.

Jorge Menezes (Umbanda Online)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

ORAÇÃO AOS ORIXÁS





Que a irreverência e o desprendimento de Exú nos animem a não encarar as coisas de forma como elas parecem á primeira vista e sim que nós aprendemos que tudo na vida,por pior que seja,terá sempre o seu lado bom e proveitoso! LARO YÊ  EXU!!
Que a tenecidade de Ogum nos inspire a viver com determinação,sem que nos intimide com pedras,espinhos e trevas.Sua espada e sua lança,desobstruam nosso caminho e seu escudo nos defenda! OGUM YÊmeu Pai!
Que ao labor de Oxossi nos estimule a conquistar sucesso e fartura á custa de nosso próprio esforço.Que suas flechas caiam á nossa frente,á nossas costas,á nossa direita e á nossa esquerda,cercando-nos para que nenhum mal nos atinja. OKÊ ARÔ ODE!!
Que as folhas de Ossanhe forneçam o bálsamo revitalizante que restaure nossas energias,mantendo nossa mente sã e corpo são. EWE OSSANHE!
Que Oxum nos dê a serenidade para agir de forma consciente e equilibrada.Tal como suas águas doces -que seguem desbravadoras no curso de um rio,entercortando pedras e se precipitando numa cachoeira,sem parar nem ter como voltar atrás,apenas seguindo para encontrar o mar-assim seja que nós possamos lutar por um obletivo sem arrependimentos. ORA YEYÊO OXUM!!!
Que o arco íris de Oxumaré tranporte para o infinito nossas orações,sonhos e anseios,e que nos traga as respostas divinas,de acordo com nossos merecimentos. ARROBOBO OXUMARÉ!!
Que os raios de Iansã alumiem nosso caminho e o turbilhão de seus ventos leve para longe  de nós aqueles que  se aproximam com o intuito de se aproveitarem de nossas fraquezas. EPA HEY OYÁ!
Que as pedreiras de Xangô sejam a consolidação da lei divina em nosso coração.Seu machado pese sobre nossas cabeças agindo na consciência,e sua balança nos incuta o bom senso. CAÔ CABELECILE!
Que as ondas de Iemanjá nos descarreguem,levando para as profundezas do mar sagrado as aflições do dia-a-dia,dando-nos a oportunidade de sepultar definitivamente aquilo que  nos causa dor,e que seu seio materno nos acolha e nos console.ODOYÁ,IEMANJÁ!
Que as cabaças de Obaluaiê tragam não só a cura de nossas mazelas corporais,como também ajudem nosso espírito a se despojar das vicissitudes. ATOTÔ OBALUAIÊ!
Que a sabedoria de Nanã nos dê uma outra perspectiva de vida,mostrando que,cada nova existência que temos,seja aqui na terra ou em outros mundos,gera a bagagem que nos dá meios para atingir a evolução,e não uma forma de punição sem fim como julgam os incensatos. SALUBA NANÃ!
Que a vitalidade dos Ibejis nos estimule a enfrentar os dissabores como aprendizado;que nós não percamos a pureza mesmo que,ao nosso redor,a tentação nos envolva.Que a inocência não signifique fraqueza,mas sim,refinamento moral! ONI DI BEIJADA!!
Que a paz de Oxalá renove nossas esperanças de que,depois de erros e acertos;tristezas e alegrias;derrotas e vitórias;chegaremos ao nosso objetivo mais nobre,aos pés de Zambi Maior! EPA BABÁ Grande Pai Oxalá!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

UMBANDA DENTRO DO COTIDIANO




UMBANDA DENTRO DO COTIDIANO


Como sempre dizemos:

Ser umbandista dentro do terreiro é fácil, mas e fora dele?! Seguramente
isso não é nada fácil.

Como toda religião a Umbanda tem como objetivo aperfeiçoar o espírito,
que está em constante evolução. A doutrina Umbandista vem preparando
todos nós para que cada vez mais possamos melhorar conosco e com o
próximo. Então não basta ser uma pessoa caridosa, bondosa, correta só no
terreiro. Devemos dar o nosso maior exemplo fora dele.

O Umbandista não deve provar nada a ninguém, mas suas atitudes são MUITO
OBSERVADAS por todos, pois quem não conhece a Umbanda em seus reais
fundamentos acreditam que ela não passa de:

· Uma religião sem doutrina

· Não passa de puro fetiche (feitiçaria)

· De militantes ignorantes, que nada tem a oferecer a sociedade atual.

PORTANTO UMBANDISTA DE VERDADE DEVE MOSTRAR:

COM SUA CONDUTA,SUAS ATITUDES TODO O ENSINAMENTO QUE RECEBE DENTRO DO
TERREIRO, ATRAVÉS DAS ENTIDADES E DOUTRINA.
ESSE É O CAMINHO PARA FAZER A DIVULGAÇÃO E TRAZER O RESPEITO PARA A
RELIGIÃO-CIÊNCIA.

A principal missão das entidades do Movimento Umbandista é tão somente
prestar a caridade. E por sua vez, a dos médiuns também deveria ser. Mas
não apenas no terreiro, mas em todas as áreas da sua vida.

Conhecemos muitas pessoas que se dizem umbandistas, e fora do terreiro
tem uma conduta completamente contrária àquilo que pregam. Ora devemos
pelo menos ser coerentes com aquilo que falamos e fazemos, não podemos
dizer:

“Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”.

NÃO PODEMOS IR CONTRA AQUILO QUE ACREDITAMOS COMO REAL E VERDADEIRO.
AQUELES QUE AGEM ASSIM É PORQUE NÃO TEM NENHUMA CONVICÇÃO DO QUE FAZEM.


Os ensinamentos das entidades devem ser aplicados diariamente em nossas
vidas.

O médium incorporante deve registrar aquilo que seu mentor guarda em seu
subconsciente durante as consultas, p/ que ele possa aplicar tais
ensinamentos no seu dia a dia, em sua própria vida.

Nossa CARIDADE deve começar dentro de nossos lares, de nossas casas, com
nossos familiares. É COM ELES QUE TEMOS AS MAIORES DÍVIDAS. Com já
disse o sábio espírito ANDRÉ LUIZ, “os parentes são os marcos vivos das
primeiras grandes responsabilidades do ser encarnado.

Isto significa que:

Geralmente nossa família é composta por seres ligados a nós em vidas
passadas, e que tem conosco uma relação de créditos e débitos.

São nossos credores ou devedores de vidas passadas.

O lar é um templo redentor de almas endividadas. A família é o maior
meio de ajustes entre os seres espirituais.

Qual forma mais sábia de fazer com que grandes inimigos de vidas
passadas, com sentimentos recíprocos de ódio, vingança, mágoa e etc. se
aceitem? É fazendo com que em vidas futuras compartilhem da mesma
família como irmãos, pais, filhos, etc.

Conhecemos muitas pessoas que tem sérios problemas de entrosamento em
seus lares, porque algum ou alguns de seus familiares tem problemas dos
mais variados. Os mais comuns são em que o familiar é doente, tem
problemas psíquicos, psicológicos, enfim, causa transtorno a todos seus
familiares.

Nesses casos devemos conter nosso ímpeto rebelde, mantermos a calma e a
paciência e tentarmos compreendê-los da melhor forma possível. Não
devemos ser grosseiros nem estúpidos s e sim entendê-los do jeito que
são. Seguramente esses seres doentes não estariam em nossa família por
puro acaso, e sim porque alguns dos familiares têm graves débitos a
cumprir com esses seres.

Na maioria das vezes os familiares foram responsáveis por essas
anomalias em outras vidas, ou me fizeram muito mal e agora, de acordo
com a Lei Divina, devem ajudar essas criaturas a saírem da situação em
que se encontram. Não adianta ignorá-los, tratá-los mal, pois isso só
irá agravar mais ainda sua divida perante aquele ser e a sua situação
perante a Lei Kármica.

PORTANTO DEVEMOS DAR MUITO VALOR A NOSSA FAMÍLIA E AGRADECERMOS A DIVINA
OPORTUNIDADE DE PODERMOS RESGATAR COM SEUS SERES ANTIGAS DIVIDAS DO
PASSADO E FICARMOS EM EQUILÍBRIO PERANTE A LEI DIVINA.

DEVEMOS EVITAR OS GRAVES DESENTENDIMENTOS, pois agindo assim estamos
agredindo a evolução, estamos incorrendo nos mesmos erros anteriores e
dificultando ainda mais o consenso, que inevitavelmente terá que
acontecer demore quanto tempo for necessário, portanto não devemos
desperdiçar esta chance!

Devemos melhorar os contatos diretos ou indiretos com nossos pais,
irmãos, tios, primos e demais familiares para que a Lei não venha
cobrar-lhe NOVAS E MAIS ENÉRGICAS experiências em PRÓXIMAS ENCARNAÇÕES.

A Umbanda não tem normas nem Leis que inibam a liberdade de ninguém. Ela
não proíbe ninguém de fazer isso ou aquilo, ela apenas nos mostra o
caminho, e cabe a cada um de nós, segundo nosso livre arbítrio, escolher
por onde quer ir. As entidades sempre dizem:
A UMBANDA NÃO ESCRAVIZA, LIBERTA!

Ouvimos muitas pessoas dizerem: “isso minha religião não permite”, mas
será que você realmente acredita naquilo?

A Umbanda acredita na capacidade de cada um escolher seu caminho, de
saber o que realmente é ideal para si. É claro que às vezes necessitamos
de alguns esclarecimentos, de alguém para mostrar o caminho a ser
seguido, mas nunca de forma imposta. SOMOS RADICALMENTE CONTRA AQUELES
QUE DIZEM QUE TUDO ESTÁ TRAÇADO, QUE NOSSO DESTINO JÁ ESTÁ SELADO.

Ora se assim fosse, para que vivermos se somos marionetes nas mãos de um
Deus tão cruel, que nos faz sofrer para aprendermos a lição?
Acreditamos em predisposições para tais circunstancias.

Exemplo:

Uma pessoa tem predisposição para morrer de infarto. Isto é uma
predisposição, que conforme sua conduta em vida pode ocorrer ou não.

Há também aqueles que dizem saber exatamente quando vão morrer porque é
seu destino. Como já dissemos, há uma predisposição e não uma imposição.
De acordo com a nossa conduta, podemos antecipar ou prolongar a nossa
vida terrena.

Essa é a famosa LEI DO KARMA ou das CAUSAS E EFEITOS. Todos temos uma
predisposição para uma série de acontecimentos e realizações em nossas
vidas, que podem acontecer ou não de acordo com a nossa conduta enquanto
encarnados.

Infelizmente já ouvimos alguns de nossos amigos dizerem que a vida é
para ser vivida intensamente, visando apenas prazer, porque estamos aqui
a passeio. Acreditar nisso seria acreditar que

· Tudo que fazemos não tem importância como,

· Estudar, trabalhar, se aprimorar,

· Pois nada valerá quando morrermos, que tudo foi em vão.

É estar completamente sem perspectivas de encontrar um mundo melhor

· De acreditar na imortalidade do espírito,

· De acreditar na evolução.

Devemos ter ciência que a nossa estadia no planeta como encarnado é uma
benção divina. Muitos seres perdidos, emaranhados em seriíssimas
confusões, mentais e astrais, aguardam ansiosos por essa oportunidade,
visando melhorarem-se e diminuírem os débitos adquiridos em vidas
passadas.

A reencarnação é:

· Uma solução bendita,

· É a misericórdia divina,

· É a chance que Deus dá a todos os seres,

· A cada encarnação temos a oportunidade da evolução, para a libertação
do espírito.

Se estamos no corpo físico, é porque temos sérios compromissos a
cumprir. Quantos e quantos seres desencarnados atolados no mal,
gostariam de ter essa oportunidade, e reencarnar para saldar suas
dividas perante a Lei.

Só para deixar bem claro:

Se estamos encarnados: não é por acaso, temos sérios compromissos a
cumprir, muitos credores batem à nossa porta.

Então não se iluda pensando que a vida é uma eterna diversão, que
estamos aqui para gozar dos prazeres da vida terrena.

Há coisas muito mais sérias esperando por você desperte para realidade!

A doutrina de Umbanda tem justamente essa finalidade, de ajudar as
pessoas a enfrentarem os problemas do cotidiano com paz e serenidade,
colocando em pratica o que é aprendido com as entidades. Nos revela de
forma clara e simples, o modo ideal de encararmos a vida como ela
realmente é.

A nossa preocupação é dar formação espiritual, para que as pessoas
possam levar suas vidas com mais tranqüilidade, entendendo os porquês de
certas coisas acontecerem tão freqüentemente, pois tendo tais
conhecimentos, seguramente suas vidas serão mais amenas e mais
intensivamente vividas.

A intenção das entidades de Umbanda é fazer com que a vida das pessoas
possa ser compreendida de uma forma melhor, que as pessoas não encontrem
tanta dificuldade em entender as coisas que a ciência não consegue
explicar, tais como a morte, Deus e etc.

Os umbandistas não são melhores nem piores que ninguém. Não temos
qualquer vocação para “santos”. Queremos ser apenas o que somos, pessoas
normais como todas as outras, que acreditam em um Deus e na
imortalidade do espírito.

Dizemos isto porque muitas pessoas acham que ser religioso é ser santo, é
privar-se das coisas boas da vida. Conversa mole!!! Isto é pura
preguiça, é falta de coragem de encarar a vida de frente. Alguns têm até
vergonha de dizerem que freqüentam ou que são praticantes de alguma
religião. Imaginem só!...

Acreditamos que a vida material é importante, mas não teria o menor
sentido sem a vida espiritual, pois só levaremos as nossas ações, nosso
comportamento enquanto encarnados, a nossa educação espiritual será a
nossa maior riqueza.

Os mentores do Astral, irão nos direcionar após o desencarne segundo a
nossa conduta, de acordo com o grau de espiritualidade. Quando morrermos
seremos todos iguais, o que irá nos diferenciar uns dos outros é o
nosso Aura, que reflete todas as nossas ações, pensamentos, sentimentos
através de sua coloração.

Por isso é que todos deveríamos dar mais importância ao nosso lado
espiritual, nos educarmos espiritualmente.

A vida é muito boa, mas é uma etapa passageira, um dia passará. Vamos
criar dentro de nós um sentimento de AMOR AO PRÓXIMO, afinal todos nós
habitantes do planeta Terra, somos uma imensa família que resgata junto
algo que foi perdido há milhões de anos atrás, a Tradição Cósmica.

Portanto deixemos de lado as mesquinharias materiais e vamos nos
preocupar com a essência espiritual. Não devemos nos esquecer que temos
um compromisso a cumprir e um caminho a seguir. Não podemos nos deixar
levar pelas grandes ILUSÕES da vida terrena.

O que é ser uma pessoa espiritualizada?

· Ser mais compreensivo

· Ser mais gentil

· Mais atencioso com as pessoas

· Não julgar

· Se não puder ajudar, não atrapalhe.

· O bom comportamento e sentimentos só nos aproximam de BONS ESPÍRITOS.
(é a lei da afinidade)

VAMOS LÁ, NÃO CUSTA NADA TENTAR!

VOCÊ NÃO VAI SE ARREPENDER!

GRANDES AMIGOS O ESPERAM.

A UMBANDA AO ALCANCE DOS JOVENS -
Autor: Domingo Rivas Miranda Neto (ITAMIARA)

EXCESSO DE ALCOOL NA SESSÃO




EXCESSO DE ALCOOL NA SESSÃO


Dirigir uma gira de Umbanda não é tarefa fácil.

A sensibilidade humana extrapola muitas vezes o bom senso e a habilidade
dos dirigentes. Até os dotados com essas virtudes cometem erros, às
vezes com efeitos bombásticos nos médiuns, mesmo os já desenvolvidos.

Servir bebida alcoólica à entidade requer uma série de conhecimentos
para evitar que os médiuns sofram conseqüências desastrosas,
principalmente ficar embriagado, o que quando acontece, muitas vezes
liquida a confiança de um médium.

E por que isso acontece?
Vamos esmiuçar as situações que se criam para entendermos bem.

O álcool nos trabalhos de Umbanda, entre outras funções de magia, serve
para embriagar o médium. Em tal estado acontece o deslocamento de seu
espírito, facilitando a incorporação da entidade.

Isso dentro de um trabalho organizado é inteiramente confiável, mas, em
trabalhos sem segurança e desorganizados pode gerar a penetração de
entidades atrasadas ou viciadas no alcoolismo.

Esse é um dos motivos que o médium não deve beber fora dos trabalhos.

Considerando a garantia da proteção do trabalho, o médium fica
embriagado mas dominado pela entidade.
Antes de desincorporar a entidade tira todo o efeito do álcool,
deixando o médium com o liquido ingerido mas sem o seu efeito, ou seja,
termina a embriaguez do médium.

Isso pode não acontecer se o médium, durante a incorporação, levar um
choque por um motivo qualquer, como por exemplo, alguém da hierarquia
brigar com o espírito ou manda-lo, repentinamente, desincorporar.

Isso pode impressionar o médium, pois não devemos esquecer que o normal é
que os médiuns sejam conscientes.

Quando esse enganos acontecem o médium pode ficar totalmente embriagado.


Se isso ocorrer jamais os dirigentes ou companheiros da casa devem
critica-lo, ao contrário, em casa que existe irmandade e direção segura,
o médium receberá todo o apoio pelo eventual erro.

Pelas análises podemos constatar: nem sempre a embriaguez de um médium é
ocasionado por erro seu, ao contrário, quase sempre provocado pela
falta de atenção da hierarquia, que inclusive deve recomendar aos
cambones que cuidem do excesso de bebida usada pela entidade.

Deve-se ter muito cuidado ao determinar o afastamento do espírito quando
ele ingeriu bebida alcoólica, devendo ter ao menos um tratamento gentil
que toda entidade e mesmo os médiuns merecem.

Como norma deve-se orientar os médiuns que um espírito de luz não bebe
por prazer.

O Exu Tranca Ruas das Almas sempre diz:
-·se eu quisesse beber não vinha fazer isso em terreiro de Umbanda, mas
iria buscar os alcoólatras nos bares, como fazem os obsessores comuns·.

texto extraido da internet

MISTIFICAR




Mistificar, termo muito usado no Espiritismo e que na Umbanda tem sido citado com freqüência. Seu significado tem a ver com abusar da credulidade, enganar, iludir,
ludibriar. Na conversação mediúnica, corriqueiramente, na mesa espírita
ou no terreiro, considera-se mistificador o médium que finge estar dando
passagem a um espírito, fala e passa mensagens que são próprias.

Porém o assunto é muito mais complexo. Há mistificadores encarnados e desencarnados. Também estará mistificando o espírito que usa o instrumento (médium) para comunicar falácias, mentiras, no intuito de
confundir e desequilibrar. E ocorre ainda, o animismo, que é temido e
perseguido, o médium conta histórias como se fosse um outro espírito,
mas na verdade fala de si, de encarnações do passado ao qual está
ligado. Pode mesmo rir , chorar e parecer que sofre, mas é a própria
alma se manifestando. È ruim isso? Não necessariamente, apenas será
problema se o médium ficar preso ao seu animismo e não consegue se
desapegar e liberar seu “espaço perispiritual” para a aproximação de
outros espíritos.

Vamos voltar a isso depois, mas há também a necessidade do bom senso, em relação àquelas pessoas que vêem, escutam e falam coisas, mas nesse caso são verdadeiros distúrbios de ordem mental( físico) e quer às vezes
deixam de ser medicados adequadamente por se pensar que o problema é
estritamente espiritual. E em contrapartida, muitos verdadeiros médiuns
foram internados por parentes , dados como loucos.

Recentemente foi publicado em estudo realizado pelo Núcleo de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde da Universidade Federal de Juiz de Fora, comparando o comportamento de médiuns e de pessoas com transtornos
mentais, e chegaram a nove critérios utilizados para diferencia um do
outro. OS critérios encontrados nos médiuns e não nos transtornos
mentais seriam:

1) Ausência de sofrimento psicológico;
2) Ausências de prejuízos sociais e ocupacionais;
3) Duração certa da experiência
4) Atitude crítica (duvidas sobre a realidade objetivada vivência):
5) Compatibilidade com o grupo cultural ou religioso
6) Controle sobre a experiência, crescimento pessoal e atitude de
auxílio ao outro

Algumas coisas norteiam e dão certeza que não há mistificação, que é o cunho da comunicação fornecida pelos espíritos. Se sérias, elas serão coerentes, voltadas para melhorar a vida das pessoas, quer no âmbito
profissional ou familiar, conselhos e avisos sobre como progredir, mas
nunca promessas mirabolantes nem contradições ou mesmo promessas de
riquezas e atitudes que levem prejuízo a outrem. O tema sempre é
direcionado ao Bem, à Felicidade e Humildade, ou alerta sobre perigos,
conforto das dores. As palavras caracterizam-se pela simplicidade e
ausência de preconceitos, equilíbrio em todos os aspectos.

Estes espíritos, se confrontados , mantém-se firmes , se ouvem as palavras de Deus, Jesus, Maria, mantém-se confiantes, sem perturbação, mostrando que suas intenções são transparentes e benignas.
Trazemos ainda um estudo sobre as contradições das comunicações dos espíritos , confundidas às vezes com mistificação, retirado do Livro dos Médiuns capítulo XXVII:

“Passam-se no mundo dos Espíritos coisas bem difíceis de compreender.
Não tendes entre vós pessoas muito ignorantes sobre certos assuntos e
esclarecidas acerca de outros? Pessoas que tem mais juízo que instrução e
outras que tem mas espírito que juízo? Não sabeis também que alguns
espíritos se comprazem em conservar os homens na ignorância, aparentando
instruí-los, e que aproveitam da facilidade com que suas palavras são
acreditadas? Podem seduzir os que não descem ao fundo das coisas, mas
quando pelo raciocínio são levados à parede, não sustentam por muito
tempo o papel”.

È muito interessante como os espíritos que guiaram Kardec mostravam a
necessidade de muita reflexão e estudo, criticando aqueles que
criticavam o Espiritismo, pois consideravam que os seus críticos não o
conheciam suficientemente .
No mesmo capítulo citado anteriormente retiramos mais uns trechos:

“ Desejais tudo obter sem trabalho. Sabeis, pois, que não há campo onde
não cresçam as ervas, mas cuja extirpação cabe ao lavrador.
…Se os homens fossem perfeitos, só aceitariam o que é verdadeiro ( nota
minha: não haveria como enganá-los).
…O papel dos espíritos não consiste em vos informar sobre as coisas
desse mundo, mas em vos guiar com segurança no que vos possa ser útil
para o outro mundo. Quando vos falam do que a esse concerne, é que o
julgam necessário, porém não porque o peças. Se vedes nos espíritos os
substitutos dos adivinhos e dos feiticeiros, então é certo serem
enganados.”

Sobre o medo da mistificação, quer seja por espíritos encarnados ou
desencarnados,;

“Se isso (a mistificação )lhes abalasse a crença, é que não tinham
muito sólida a fé. Os que renunciam ao Espiritismo, por um simples
desapontamento, provaram não o haverem compreendido e não lhes terem
atentado na parte séria. Deus permite as mistificações, para
experimentar a perseverança dos verdadeiros adeptos e punir os que do
Espiritismo fazem objeto de divertimento”.

E o Espírito da Verdade termina com a seguinte nota:

“A astúcia dos espíritos mistificadores ultrapassa às vezes tudo o que
se possa imaginar. A arte, com que dispõe as suas baterias e combinam os
meios de persuadir, seria uma coisa curiosa, se eles nunca passassem
dos simples gracejos; porém, as mistificações podem ter conseqüências
desagradáveis para os que não se achem em guarda. Sentimo-nos felizes
por termos podido abrir a tempo os olhos a muitas pessoas que se
dignaram de pedir nosso parecer e que lhe havemos poupado ações
ridículas e comprometedoras. Entre os meios que esses espíritos
empregam, devem colocar-se na primeira linha, como sendo os mais
freqüentes, os que têm por fim tentar a cobiça, como a revelação de
pretendidos tesouros ocultos, o anúncio de herança ou outras fontes de
riquezas. Devem além disso, considerar-se suspeitas, logo à primeira
vista, as pressões com época determinada, assim, como todas as
indicações precisas, relativas a interesses materiais. Cumpre não se
dêem os passos prescritos ou aconselhados pelos espíritos, quando o fim
não seja eminentemente racional; que ninguém nunca se deixe deslumbrar
pelos nomes que os espíritos tomam para dar aparência de veracidade às
suas palavras; desconfiai das teorias e sistemas científicos ousados;
enfim, de tudo o que se afaste do objetivo moral das manifestações.

Alex de Oxóssi
Fontes :Livro dos médiuns-cap XXVII

(POVO DE ARUANDA)

sábado, 3 de julho de 2010

A NOSSA AMADA UMBANDA






A NOSSA AMADA UMBANDA


Eu sou Umbandista...
Mas o que é isso? O que é ser Umbandista?

É não ter vergonha de dizer: "Eu sou Umbandista".

É não ter vergonha de ser identificado como Umbandista.

É se dar,acima de tudo a um trabalho espiritual.

É saber que um terreiro,um centro, uma casa de Umbanda é um local
espiritual e não a Religião de Umbanda em seu todo,mas todos os
terreiros,centros e casas de Umbanda,representam a Religião de Umbanda.

É saber respeitar para ser respeitado,é saber amar para ser amado,é
saber ouvir para ser escutado,é saber dar um pouco de si para receber um
pouco de Deus dentro de si.

É saber que a Umbanda não faz milagres,quem os faz é Deus e quem os
recebe os mereceu.

É saber que uma casa de Umbanda não vende nem dá salvação,mas oferece
ajuda aos que querem encontrar um caminho.

É ter respeito por sua casa, por seu sacerdote e pela Religião de
Umbanda como um todo: irmandade.

É saber conversar com seu sacerdote e retirar suas dúvidas.
É saber que nem sempre estamos preparados.

Que são necessários sacrifícios,tempo e dedicação para o sacerdócio.

É entrar em um terreiro sem ter hora para sair ou sair do terreiro após o
último consulente ser atendido.

É mesmo sem fumar e beber dar liberdade aos meus guias para que eles
utilizem esses materiais para ajudar ao próximo,confiando que me deixem
sempre bem após as sessões.

É me dar ao meu Orixá para que ele me possua com sua força e me deixe um
pouco dessa força para que eu possa viver meu dia-a-dia numa luta
constante em benefício dos que precisam de auxílio espiritual.

É sofrer por não negar o que sou e ser o que sou com dignidade,com amor e
dedicação.

É ser chamado de atrasado,de sujo,de
ignorante,conservador,alienígena,louco

E ainda assim,amar minha religião e defendê-la com todo carinho e amor
que ela merece.

É ser ofendido físico,espiritual e moralmente, mas mesmo assim continuar
amando minha Umbanda.

É ser chamado de adorador do Diabo,de Satanás,de servo dos Encostos e
mesmo assim levantar a cabeça,sorrir e seguir em frente com dignidade.

É ser Umbandista e pedindo sempre a Zambi para que eu nunca esteja
Umbandista.

É acreditar mesmo nos piores momentos,com a pior das doenças,estando um
caco espiritual e material,que os Orixás e os guias,mesmo que não possam
nos tirar dessas situações, estarão ali,ao nosso lado,momento a momento
nos dando força e coragem;

ser Umbandista é acima de tudo acreditar nos Orixás e nos guias,pois
eles representam a essência e a pureza de Deus.

É dizer sim,onde os outros dizem não!

É saber respeitar o que o outro faz como Umbanda,mesmo que seja
diferente da nossa,mas sabendo que existe um propósito no que ambos
estão fazendo.

É vestir o branco sem vaidade.

É alguém que você nunca viu te agradecer porque um dos seus guias a
ajudou e não ter orgulho.

É colocar suas guias e sentir o peso de uma responsabilidade onde muitos
possam ver ostentação.

É chorar,sorrir,andar,respirar e viver dentro de uma religião sem querer
nada em troca.

É ter vergonha de pedir aos Orixás por você,mas não ter vergonha de
pedir pelos outros.

É não ter vergonha de levar uma oferenda em uma praia ou mata,nem ter
vergonha de exercer a nossa religiosidade diante dos outros.

É estar sempre pronto para servir a espiritualidade,seja no
terreiro,seja numa encruza,seja na calunga,seja no cemitério,seja na
macaia,seja nos caminhos. Seja em qualquer lugar onde nosso trabalho
seja necessário.

É se alegrar por saber que a Umbanda é uma religião maravilhosa,mas
também sofrer porque os Umbandistas ainda são tão preconceituosos uns
com os outros.

É ficar incorporado 5, 6 horas em cada uma das giras,sentindo seu corpo
moído e ao mesmo tempo sentir a satisfação e o bem estar por mais um dia
de trabalho.

É sentir a força do zoar dos atabaques,sua vibração,sua importância,sua
ação,sua força dentro de uma gira e no trabalho espiritual.

É arriar a oferenda para o Orixá e receber seu Axé.

É ver um consulente entrar no terreiro chorando e vê-lo mais tarde sair
do terreiro sorrindo.

É ter esperança que um dia,nós Umbandistas,acharemos a receita do
respeito mútuo.

É ser Umbandista mesmo que outros digam que o que você faz,sua
prática,sua fé,sua doutrina,seu acreditar,sua dedicação,seu suor,suas
lágrimas e sacrifício,não sejam Umbanda.

É saber que existe vaidade mesmo quando alguém diz que não têm vaidade:
vaidade de não ter vaidade.

É saber o que significa a Umbanda não para você,mas para todos.

É saber que as palavras somente não bastam. Deve haver atitude junto com
as palavras: falar e fazer,pensar e ser,ser e nunca estar.

É saber que a Umbanda não vê cor,não vê raça,não vê status social,não vê
poder econômico,não vê credo.

Só vê ajuda,caridade,luta,justiça,cura,lágrima… e bom,mal e bem.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

sexta-feira, 25 de junho de 2010

quinta-feira, 24 de junho de 2010

XANGÔ




XANGÔ , SENHOR DA JUSTIÇA , REINA NAS PEDREIRAS...

XANGÔ

Olorun gera tudo em Si, e uma de suas gerações é a Justiça Divina, que dá o devido equilibrio
a tudo o que gera. Essa sua qualidade equilibradora está em tudo e em todos, e mantém toda a
criação divina em equilibrio e harmonia, dando a tudo um ponto de equilibrio.
Olorun gerou nessa sua qualidade equilibradora de tudo e de todos, uma
divindade que é em si mesma o equilibrio divino que dá sustentação a
tudo o que existe, tanto animado quanto inanimado, surgindo
o trono da Justiça Divina, divindade unigênita porque é o orixá do equilibrio,
da razão e do
juizo divino.
Deus é justo e tudo o que gera, com equilibrio, pois tudo atende a uma vontade
sua, ás suas criaturas,espécies e seres. E xangô, o Orixá da Justiça, independe de
nossa von-
tade para atuar sobre nós, já que ele é em si mesmo essa qualidade equilibradora do nosso
Divino Criador. Xangô, por ser unigênito e ter sido gerado em Deus, é em si mesmo a Justiça
Divina que purifica nossos sentimentos com sua irradiação incandescente,
abrasadora e
consumidora das emotividades.
Mas Xangô, enquanto qualidade divina, está na própria gênese
das coisas como a força coesiva que dá sustentação a forma que cada agregado assume, ou ele está
natureza das coisas como o próprio equilibrio, pois só assim elas não
deixam de ser
como são. Ele tanto é o ponto de equilibrio que dá sustentação á estrutura atômica de um
átomo, como é a força que dá estabilidade ao universo e a tudo o que nele existe. Seja animado ou
inanimado. Xangô também gera em si a qualidade onde foi gerado. Mas ele
também gera
de si essa sua qualidade equilibradora e a transmite a tudo e a todos.
Quem absorvê-la, torna-se racional, ajuizado e ótimo equilibrador, tanto dos que vivem á sua
volta como do próprio meio em que vive. Um juiz é um exemplo bem caracterisco dessa quali-
dade equilibradora irradiada por Xangô, e não importa que o juiz seja um
"filho" de outro
Orixá, pois a manifestará naturalmente, já que a justiça humana é a concretização da Justiça
Divina no plano material. Um juiz não consegue dissociar-se da qualidade da Justiça, a qual
serve com toda a sua capacidade mental e intelectual, mas nunca emotivamente,
pois é um
racionalista nato.
Esta qualidade equilibradora está presente em todos os processos divino (criação e ge-
ração).
Por isso, assim que algo alcança seu ponto de equilibrio, o processo criador
ou gerador
é paralisado e o que foi criador ou gerado estabiliza-se e adquire uma definição só sua
que o qualificará dali em diante. Com isto explicado, podemos entender a importância
que tem essa qualidade divina, que na Umbanda a vemos nos procedimentos retos, justos e
ajuizados dos caboclos de Xangô. Por isso, quando evocamos a presençã dele, só o
fazemos
se for para devolver o equilibrio e a razão aos seres e procedimentos desequilibrados
e emociandos, ou para clamar pela Justiçã Divina, que atuará em nossa vida anulando
demandas cármicas, magias negras, etc., devolvendo-nos a paz, harmonia e equilibrio
mental, emocional, racional e até nossa saúde, pois para estarmos saudáveis,
devemos
estar em equilibrio vibratório também no corpo fisico.
Observem que o equilibrio
proporcionado por Xangô não se limita só a um aspecto de nossa vida, já que ele, enquanto
qualidade equilibradora, está em todos. Xangô é o trono de Deus gerador e
irradiador
do fator equilibrador, mas o limitamos quando deixamos de recorrer a ele para ajudar-nos
em todos os aspectos e só o fazemos para anular demanda ou impor a Justiça Divina
na vida dos seres desequilibrados.

Saravá nosso grandioso paî Xangô, o rei da Justiça Divina.

RODRIGO QUEIROZ - Instituto Cultural Aruanda.




PRECE A XANGÔ



Kawô Kabiesilé Xangô Deus do fogo e do trovão.
Senhor do raio e da justiça divina,
Olhe para mim,
Pai, com seus olhos justos e benditos.
E não permita que meus inimigos me façam mal,
Nem no meu corpo, nem na alma.
Que nenhuma injustiça me abale.
Salve! Deus do machado sagrado,
Pelo seu Axé eu peço (faça o pedido).
Faça-me forte como as rochas que governa.
Puro de alma e de coração,
Deposito em suas mãos a minha confiança!
E sendo assim, sei que com sua magnidade intercederá.
Por mim!
Proteja-me, senhor do fogo e da vida.
Para que meu ser seja, a própria vida de seu amor e de justiça.
Que assim seja!

Kaô Kabecile

Por Oyábaleci